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1.07.2025
Notas e posicionamentos

CDJor repudia uso da Abin para monitorar jornalistas e organizações de imprensa

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CDJor repudia uso da Abin para monitorar jornalistas e organizações de imprensa

Uso indevido da estrutura da Abin é um risco à liberdade de imprensa no país

A Coalizão em Defesa do Jornalismo (CDJor) manifesta seu repúdio veemente ao uso da estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para realizar monitoramento de jornalistas, veículos de imprensa e organizações da sociedade civil durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. No dia 18 de junho, com a retirada do sigilo do relatório final da PF por parte do Supremo Tribunal Federal (STF), mais detalhes vieram à tona. De acordo com o relatório, entre os jornalistas monitorados estão Ricardo Noblat, Alice Maciel, Leandro Demori, Mônica Bergamo, Reinaldo Azevedo e Vera Magalhães. Também foram citados veículos como Aos Fatos, Agência Lupa e revista piauí. A Repórteres Sem Fronteiras (RSF) — integrante da CDJor — também figura entre os monitorados.  

Até o momento, não há detalhes sobre o escopo do monitoramento, nem sobre os dados eventualmente coletados.

A CDJor considera gravíssima a instrumentalização de um órgão de inteligência do Estado para fins políticos e de intimidação à imprensa. A extensão das ações de vigilância ainda não está completamente esclarecida. É essencial que todas as informações sobre os monitoramentos venham à tona e que os autores sejam responsabilizados de forma célere, transparente e independente.

A Coalizão se solidariza com todos os jornalistas, comunicadores e organizações afetadas, e reforça o chamado para que casos semelhantes sejam denunciados por meio do Observatório de Combate à Violência contra Jornalistas e Comunicadores, acessível pela plataforma FalaBR. Seguiremos acompanhando o caso com atenção e reiteramos a urgência de medidas concretas que garantam o pleno exercício da liberdade de imprensa no Brasil.

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
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