Coalizão em Defesa do Jornalismo condena decisão da Justiça do Paraná contra Marcelo Auler em ação movida por juíza
O jornalista Marcelo Auler teve parte de seus bens bloqueados, por uma decisão da Justiça do Paraná que censurou algumas publicações feitas por ele, em um processo movido por uma magistrada do mesmo tribunal. Auler sofreu uma condenação de 30 mil reais por danos morais em razão das publicações, que resultaram em um saldo atualizado de mais de 76 mil reais. Um quarto desse valor foi bloqueado de suas contas-salário, atingindo parte de sua aposentadoria, utilizada para o sustento próprio.
Coalizão em Defesa do Jornalismo exige explicações sobre pedido de quebra de sigilo de fonte feito ao Intercept Brasil pela polícia de SC
A CDJor manifesta seu repúdio ao pedido da Polícia Civil de Santa Catarina para que o veículo Intercept Brasil revele as fontes utilizadas em uma reportagem publicada em 2020 sobre o caso Mari Ferrer, influenciadora digital que sofreu humilhações durante o julgamento do caso de violência sexual sofrido por ela. Esse pedido contraria a Constituição Federal, que assegura aos jornalistas o sigilo de suas fontes como um direito fundamental para o exercício da atividade.
Coalizão em Defesa do Jornalismo repudia o assédio judicial contra o comunicador Jailton Andrade
Mulheres jornalistas são principais vítimas de ataques à imprensa durante eleições 2024
Durante as eleições municipais de 2024 no Brasil, a Coalizão em Defesa do Jornalismo monitorou os desafios enfrentados pela liberdade de imprensa num período marcado por intensa polarização política e crescente hostilidade contra jornalistas e veículos de comunicação. Saiba mais e confira o relatório completo deste monitoramento
Organizações de defesa da liberdade de imprensa repudiam censura judicial obtida por presidente da Assembleia Legislativa do Paraná
As organizações abaixo assinadas consideram lamentável a decisão judicial que impede a publicação de reportagens e determina a retirada de conteúdo referente a uma denúncia lastreada em delação premiada.
Última semana da campanha eleitoral tem pico de agressões contra jornalistas e veículos de comunicação
Diminuição de conteúdos sobre eleição no segundo turno não representou menos violência
X/Twitter volta à cena e Fortaleza vira epicentro de ataques online contra jornalistas
Na semana de 14 a 20 de outubro, reta final do segundo turno, o monitoramento de ataques online contra a imprensa encontrou um total de 799 ofensas ao trabalho de jornalistas e meios de comunicação. Embora o número represente uma redução em relação ao registrado nas últimas semanas, duas tendências são destaque nesse período: o retorno do X/Twitter como principal plataforma de agressões a jornalistas e a inversão de centralidade dos ataques de São Paulo para Fortaleza.
Período eleitoral expõe agressões à imprensa de apoiadores da extrema direita
Com o avançar do período eleitoral e a sequência de debates, entrevistas e inserções dos candidatos nos meios de comunicação, têm se multiplicado também ataques aos jornalistas que protagonizam as mediações ou tecem análises sobre as candidaturas. O destaque desta semana são as agressões realizadas por apoiadores de Pablo Marçal (PRTB), candidato à Prefeitura de São Paulo.